Em razão de sua reduzida área geográfica e da posição intermediária no ranking nacional, a bovinocultura catarinense se vê compelida a basear sua competitividade na qualidade e na melhoria dos índices zootécnicos, como a redução da idade de abate. O presente trabalho analisou a evolução na idade de abate de bovinos em Santa Catarina e nas mesorregiões do estado. Entre 1997 e 2023, a participação de animais de até 2 anos no total de abates passou de 18,8% para 36,7%, enquanto a média nacional manteve-se estável. Quando se utiliza um recorte regional, verifica-se situações distintas entre as seis mesorregiões do estado, com a participação dos animais jovens variando de 37% no Vale do Itajaí, até 49% no Norte Catarinense. Esse cenário é explicado, ao menos em parte, pela finalidade da atividade (leite ou corte) predominante em cada porção do território estadual, embora outros fatores possam ter grande influência nos resultados. Artigo na íntegra
Autor:
Alexandre Luís Giehl – alexandregiehl@epagri.sc.gov.br