A melhoria dos índices zootécnicos do rebanho bovino, como a idade de abate, é fator primordial para a lucratividade e sustentabilidade da atividade. Tendo em vista sua reduzida área e posição intermediária no ranking nacional, a bovinocultura catarinense deve se pautar na qualidade para garantir sua competitividade. Em razão disso, este artigo analisou a evolução na idade de abate de bovinos em Santa Catarina e identificou diferenças regionais. Entre 1997 e 2023, a participação de animais de até 24 meses no total de abates no estado passou de 18,8% para 36,7%, enquanto a média nacional manteve-se quase inalterada. A análise dos dados regionais demonstrou diferenças expressivas entre as seis mesorregiões do estado, com destaque para o Norte Catarinense, onde 49% dos animais abatidos em 2023 tinham até 24 meses. Em parte, as diferenças são explicadas pela
finalidade da atividade (leite ou corte), embora padrões tecnológicos distintos também possam ter grande influência nos resultados. Artigo na integra
Autor:
Alexandre Luís Giehl – alexandregiehl@epagri.sc.gov.br