A cultura da pitaya vem aumentando a sua participação no comércio mundial de frutas exóticas, com grande produção e aumento de importação entre os países asiáticos e europeus. No Brasil é recente o aumento na produção comercial. O estado de Santa Catarina é o segundo maior produtor nacional da fruta com expansão na produção. Na comparação entre as safras 2017/18 e 2021/22 houve ampliação na participação de fruticultores, área plantada da cultura estadual, produção de pitaya e VBP. A área total de pitaya da amostra representa 43,6% da área de lavouras permanentes, sendo uma opção para o plantio em pequenas áreas. Na composição da renda dos produtores a lavoura permanente representa 41,7% da renda, sendo que 28,8% da renda total é proveniente da pitaya. Na safra 2021/22, entre os principais canais de distribuição e comercialização da produção, os intermediários representam 44,5%, as cooperativas 26,5% e o Ceasa-SC 15,9% do destino das vendas. Entre os principais entraves encontrados na cultura da pitaya acima de 30% estão: o preço baixo da fruta, a ocorrência de pragas e doenças, preço alto dos insumos e a falta de defensivos registrados para a cultura. Assim, a ampliação da produção e comercialização da cultura da pitaya confirma a importância de pesquisas e estudos sobre novas culturas frutícolas no estado catarinense. Artigo na integra
Autores
Rogério Goulart Junior (Epagri/Cepa)
Janice Maria Waintuch Reiter (Epagri/Cepa)
Diego Adílio da Silva (Epagri/GRCR)